Aprender a Paciência
“O Amor é paciente, a caridade é benigna. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1) O nosso tempo corre depressa. As pessoas andam de um lado para o outro quase que sem destino, sem saberem para onde ir. Não há tempo a perder, é preciso atender a mil e uma tarefas que ainda há para cumprir em mais um dia que mais parece ter mais do que 24 horas. E no meio de toda esta azáfama tantas vezes dizemos e ouvimos dizer: “Não tenho paciência”; “Não há paciência para isto”. E eu pergunto-me: que fazemos nós da paciência? Como a cultivamos no nosso coração e nas nossas vidas? Olho a natureza como ela nos brinda com paisagens tão belas, que eu me pergunto como é que isto foi possível? Será obra da pressa ou da paciência? Durante um passeio observo um campo enorme de pequenas flores amarelas e vou às raízes da formação daquela beleza: a pequena semente que é deitada à terra e germina ao seu ritmo, e, aos poucos e poucos, vão aparecendo os primeiros si