Fonte de Vida

Mamã, É verdade, já lá vão 5 anos que partiste para a casa do Pai. Como o tempo passa tão depressa! Parece que foi ontem e já lá vão 5 anos. O tempo passa mesmo depressa. O tempo, esse instante na nossa vida que nos ensina tanta coisa: a fazer memória, a paciência, a tolerância, o perdão, o AMOR. Hoje, ao fazer memória da tua vida, vieram-me tantos instantes vividos em família, tantos silêncios da tua parte para que a harmonia reinasse, tanta disponibilidade e AMOR no teu coração, tantos abraços em momentos especiais, tantos sorrisos no teu rosto, tanta alegria em dar e em dares-te, enfim, tanta vida vivida ao jeito de Maria, porque, como ela, soubeste escolher a melhor parte. Obrigada mãe, pelo que foste e continuas a ser em mim. Obrigada, ó Pai, pelo dom da vida da minha mãe feita doação e entrega. Desculpa-me esta falta de jeito no que escrevo, mas sabes e conheces-me bem e entendes isto... Tenho saudades, muitas, tuas, dos teus abraços e beijos. Amo-te mu

Meu Pai, Hoje, lá onde estiver, há festa rija. É o seu aniversário. E que aniversário: 88 anos! Aqui nesta nossa casa comum que é a Terra nós cantamos "Parabenza", pois acreditamos que continua presente nas nossas vidas, com o seu bom humor, sorriso, ternura e um AMOR do tamanho do mundo. Para além disso, hoje é véspera de S. João, a festa que tanto gostava. Continua bonita e alegre como sempre gostou, e tenho a certeza de que, esteja onde estiver, está a gostar de a ver e a dar a sua martelada naqueles que por lá andam a divertir-se... Parabéns, Pai! Beijinhos com tantas saudades  Paula

Se eu minto e iludo, o que nasce de Novo? Se eu não olho o outro como alguém digno de saber o que lhe diz respeito, ainda que me doa e enfraqueça um bocadinho, o que nasce de Novo? Se não somos moradas de confiança o que nasce de Novo? Afinal onde mora o Céu? A pobreza e a humildade estão no centro da mensagem Evangélica. E sem elas não se pode entender o Evangelho Não se pode ver uma Boa Notícia a acontecer! Acredito...assim... Ana Ascensão Publicado no blog "Derrotar Montanhas", dia 23 de Maio de 2015 

Viva, Mãe! Hoje é o teu dia. O dia em que de um modo especial dedicamos à nossa mãe, àquela que nos trouxe dentro de si durante 9 meses e, que, por isso, criou connosco uma relação tão forte e amorosa, que até parece que o cordão umbilical ainda não foi cortado. É que, quando se ama com o Amor de mãe, é impossível essa separação, mesmo que estejamos tão longe uns dos outros. Tu já não estás presente fisicamente, mas estás no meu coração e no meu pensamento. Recordo com muita saudade aquele nosso abraço quando chegava a casa e te dizia: “Tadinha, só de pensar que saí de dentro dela…”, como há muitos anos dizia o Jô Soares num programa de televisão. Alegra-me a certeza que permaneces comigo, vais comigo a caminhar e, lá onde estiveres, continuas a velar por mim. Obrigada mãe pelo dom da tua vida, transformado em AMOR infinito. Beijo-te com muita saudade Paula

Esta menina, de nome Nadia Abu Shaban, vive algures na Síria, portanto, no meio da guerra. Tem 4 anos e uma vida tão grande já vivida, como nos exprime o seu rosto. Há dias um fotógrafo decidiu tirar-lhe uma fotografia. Gesto simples e banal para tantos de nós, mas para a Nadia foi momento de medo, de pânico, pois confundiu a máquina fotográfica com uma arma apontada à sua cabeça. E num gesto talvez já tão lhe "familiar" levantou as mãos ao ar, como que querendo dizer que se rendia, que não fazia mal a quem lhe estava a apontar a máquina fotográfica. Perturbou-me o seu gesto, o seu olhar de medo, de súplica silenciosa (a sua boca bem fechada), os seus olhos tristes mas penetrantes no nosso coração e as suas mãos bem fechadas também. Fisicamente pouco ou nada podemos fazer por ela, por todas as pessoas que sofrem os horrores de tantas guerras sem sentido que, um pouco por todo o mundo espalham ódio, humilhação, fome, doenças, indiferença. Mas é importante falar de