"E vós, quem dizeis que Eu sou?"


Chegado à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?» Responderam: «Uns, que é João Baptista, outros, que é Elias, e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas». «E vós, quem dizeis que Eu sou Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». Jesus, disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue quem to revelou, mas o Meu Pai que está nos céus”.
(Mateus 16, 13-17)

Dou comigo a pensar várias vezes nesta pergunta que Jesus fez aos apóstolos e nos faz, hoje, a cada um de nós, quando, no nosso dia-a-dia, nos desperta em tantas ocasiões para a forma como O tornamos vivo e presente nas nossas vidas.

Torná-lo vivo e presente é para os cristãos ocasião de nos surpreendermos quando ousamos descobrir nos outros que “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”, porque em cada homem e em cada mulher está Jesus presente, que nos convida a abraçá-lo com o mesmo abraço que ele nos dá de cada vez que vamos a ele. De cada vez que o nosso coração se abre ao amor, à partilha, à fraternidade, sem olhares “curtos” de julgamento ou preconceito, mas de coração aberto ao respeito pela dignidade da vida humana que cada um nos merece.

Temos nós esta consciência de sermos felizes por termos descoberto e percebido nos nossos corações que “És feliz, Paula (cada um de nós), porque não foram a carne nem o sangue quem to revelou, mas o Meu Pai que está nos céus”? Claro que sim, sem dúvida nenhuma. Embora tenha a plena consciência de que não sou perfeita e tenho os meus limites, e que isso faz parte do processo de crescimento e amadurecimento de cada um. E quando assim é percebemos que a verdadeira felicidade não está no Ter mas no Ser, porque não é o termos muitos bens que nos torna felizes, mas sim a capacidade de partilhar aquilo que de melhor temos em nós – o nosso coração -, de fazermos os outros felizes e de os amarmos como Jesus nos amou.

Como me diz um amigo numa mensagem: “
  
"Ainda bem que Deus nos "desassossega" e nos põe em busca. Essa é talvez a aventura mais apaixonante da vida".




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