A PAZ É POSSÍVEL

Está a acontecer um conflito entre Israel e o Hamas (grupo armado na Palestina) uma autentica barbárie sem precedentes, sem que qualquer uma das partes respeite minimamente a dignidade de um povo que sofre desde há  anos a invasão permanente do seu território por parte de Israel.

Não posso ficar em silêncio. Não podemos ficar no nosso conforto como se aquela guerra não acontecesse. Ficar calado ou impávido é ser cúmplice de uma guerra que mata homens, mulheres e crianças indefesas, que se refugiam em hospitais, escolas da ONU, igrejas e outros locais que pensam ser seguros, mas onde são mortos como se de animais se tratasse.

Não podemos ficar indiferentes aos gritos de alerta que os que estão no terreno nos fazem chegar daquele campo de horror. Não podemos ficar indideferentes ao choro compulsivo de um porta-voz da ONU que em directo na televisão conta o que se passa no terreno. Homens e mulheres que lutam por um povo sem casa, sem rumo e sem destino, porque os poderosos só olham para os seus interesses.

É preciso vender armas, faz-se mais uma guerra, ganham-se mais um milhões e depois, hipocritamente, vem-se "condenar" os que matam as populações indefesas.

Hipócritas sim, porque quando são os "amigos" a matar vende-se amas às escondidas, mas quando é a Rússia a pactuar com os separatistas na Ucrânia, aqui del rei, há que impôr sansões, exigir respeito pelo direito à independência da Ucrania, etc, etc. Onde está a legitimidade destes senhores para imporem a sua força? Porque não usam o seu poder para construir um mundo onde a coexistência entre todos seja uma realidade?

Sim, uma realidade, porque o é na verdade. Basta que ponhamos os nossos interesses de parte para que o bem comum prevaleça. Basta que tenhamos a coragem de mudar os nossos corações para que o AMOR e a PAZ coexistam e irrompam pelas ruas do nosso planeta como se de uma inundação se tratasse, só que, em vez de trazer a destuição, tornaria a terra um lugar mais feliz.

A PAZ é possível, o AMOR necessário. Deixemo-nos interpelar por este desafio e saibamos construir um planta mais feliz.





Paula

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