Olhei pela janela e vi...

Vi os pássaros a voar, livres, alegres e felizes porque na sua leveza voam até ao infinito, poisam aqui e ali, cantam belas sinfonias com as suas vozes, que nos deixam absolutamente extasiados com tamanha beleza. E no seu esvoaçar e saltitar não se preocupam com o que hão-de comer, nem onde vão dormir.

Fiquei a pensar nas aves que cruzam os nossos ceús e na sua capacidade de sobrevivência. Como é possível que sejam tão felizes se não têm "garantia" nenhuma sobre como vai ser o seu dia? E a resposta encontrei-a quando hoje não sabia onde e o que havia de comer porque a hora do almoço ia ser muito curta. Sabia que ia comer, mas não sabia nada. E foi quando me surgiu aquela passagem do evangelho onde Jesus fala precisamente sobre isso, diz assim: "Não vos inquieteis com a vossa vida, nem com o que haveis de comer e vestir. Olhai as aves do céu: Não semeiam nem ceifam, não recolhem nos celeiros e o Pai do celeste alimenta-as. Não valeis vós muito mais do que elas?

Despertou no meu coração a tranquilidade e a serenidade. E a alegria, porque redescobri como sou importante aos olhos de Deus e que, por isso, Ele providencia para que tenha o essencial. E perguntei-me: quantas vezes não duvidamos nós desse seu cuidado para connosco? Será que não temos que nos "libertar" de tantas "pressões" quotidianas que nos limitam a liberdade de sermos simples como as aves e acreditarmos que nos basta ter um coração disponível para amar que tudo o resto nos virá cem vezes mais? Creio que sim. E mais, deve começar no nosso coração para termos a capacidade de, com o nosso testemunho, outros se sentirem interpelados.

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